Radiologia Básica 2º Edição

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Kirchner inaugura usina de urânio na Argentina

http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/kirchner-inaugura-usina-de-enriquecimento-de-uranio-na-argentina" A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, inaugurou nesta segunda-feira uma usina de enriquecimento de urânio para fins pacíficos, no sudoeste do país, a dez dias de entregar o governo ao presidente eleito, Mauricio Macri. "Somos o único país da América Latina a produzir urânio enriquecido", afirmou Kirchner, destacando que "estes projetos não serão paralisados", em alusão às décadas de 1980 e 1990, quando foram suspensos os programas nucleares iniciados em 1978. "Podemos garantir que a energia nuclear que produzimos não irá para bombas que destroem populações, irá para energia e medicina nucleares". O Complexo Tecnológico de Pilcaniyeu, 1.800 km a sudoeste de Buenos Aires, "alcançou os valores que acreditam o enriquecimento de Urânio 235 para usos pacíficos em combustíveis nucleares", assinala o site oficial do governo.

Combate ao câncer infantil em Piracicaba: especialista fala sobre aplicação da medicina nuclear

Comemorado em 23 de novembro, o Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico precoce da doença e da necessidade de políticas públicas que ampliem o acesso desses pacientes a um tratamento de qualidade. Para marcar a data, o diretor do serviço especializado da MND Piracicaba, Pedro Arouca, aborda as aplicações da medicina nuclear para esse tipo de pacientes. “A especialidade usa quantidades mínimas de substâncias radioativas (radiofármacos), como ferramenta para visualizar o funcionamento dos órgãos e tecidos vivos em pleno funcionamento. Dessa forma, é possível realizar imagens para diagnosticar ou mesmo acompanhar o desenvolvimento de um tumor”, conta. Alta resolução Entre os principais exames utilizados em pacientes pediátricos, está a cintilografia, ferramenta de diagnóstico que usa elementos radioativos diferentes para analisar partes específicas do organismo. Esse tipo de estudo é utilizado na investigação tanto de doenças benignas quanto tumores malignos que se manifestam em todos os sistemas do corpo humano, tais como o urinário, gastrointestinal e musculoesquelético, entre outros. Na cintilografia, pequenas quantidades desse material radioativo são inseridas no organismo por injeção, ingestão ou inalação. O cálculo das doses para as crianças leva em consideração o peso corporal, mantendo a radiação recebida muito baixa, sendo, na maioria das vezes, menor que a de outros procedimentos radiológicos, como a tomografia computadorizada. Nesse tipo de procedimento, as doenças são detectadas pelas alterações biológicas e funcionais que podem causar. Dessa forma, a cintilografia é usada para diagnosticar, estadiar, tratar ou acompanhar a evolução da doença. “O procedimento é utilizado, por exemplo, na investigação de Osteosarcoma, tumor ósseo maligno primário mais comum em crianças e adolescentes. Nesses casos a cintilografia óssea trifásica consegue avaliar a agressividade da lesão, além de pesquisar por metástases e avaliar a resposta ao tratamento. O mesmo protocolo pode ser usado para casos de Sarcoma de Ewing, segundo tumor ósseo maligno mais comum na infância”, finaliza. MND Piracicaba Fundada em 1994 por uma equipe de médicos nucleares altamente qualificados, a MND oferece a médicos e pacientes os melhores e mais modernos serviços em diagnósticos feitos por imagem. Tendo à frente profissionais extremamente experientes, a clínica oferece exames da mais alta tecnologia e competência profissional, atingindo o mesmo nível tecnológico das melhores instituições do país e do mundo em sua especialidade. A excelência em seus serviços está diretamente ligada a preparação dos médicos, que buscam constantemente o aperfeiçoamento e conhecimento de novas técnicas de aplicação de exames fundamentais para precisão do diagnóstico.

Medicina nuclear é opção menos invasiva na pediatria, afirma especialista

Método considerado pouco invasivo por muitos especialistas, a medicina nuclear ainda é motivo de medo e receio de alguns. A técnica, que usa quantidades mínimas de substâncias radioativas, vem sendo apontada como uma opção útil para a pediatria. Os procedimentos, além de causarem menos dor ao paciente, permitem um diagnóstico preciso por imagem dos órgãos e tecidos vivos em pleno funcionamento. “Isso se deve, sobretudo, à falta de conhecimento. A quantidade de radiação envolvida é ínfima e utiliza radioisótopos de meia-vida muito curta. Esses fatores tornam o diagnóstico da medicina nuclear mais seguro do que muitos exames mais invasivos e menos precisos”, explica o médico nuclear Celso Darío Ramos, diretor da clínica especializada MND (Medicina Nuclear Diagnóstica Campinas. Entre os principais exames utilizados em pacientes pediátricos, está a cintilografia, ferramenta de diagnóstico que usa elementos radioativos diferentes para analisar partes específicas do organismo. Nesse procedimento, pequenas quantidades do material radioativo são inseridas no organismo por injeção, ingestão ou inalação. As formas variadas permitem que o método seja usado para diagnosticar, estadiar, tratar ou acompanhar a evolução da doença. Esse tipo de estudo é utilizado na investigação dos sistemas urinário, gastrointestinal e musculoesquelético, tanto para a busca de doenças benignas quanto em certos tipos de câncer. “A medicina nuclear ainda é utilizada em procedimentos como a cistografia radioisotópica, para o acompanhamento do refluxo de urina da bexiga para os rins, e a cintilografia óssea, para suspeita de osteomielite e pesquisa de metástases ósseas”, acrescenta Ramos. Segundo o especialista, a dosagem de elementos radioativos aplicada à medicina nuclear é calculada levando em consideração o peso corporal do paciente. Dessa forma, a quantidade de radiação recebida é muito baixa. “Na maioria das vezes, trabalhamos com dosagens inferiores àquelas utilizadas em outros procedimentos radiológicos, como a tomografia computadorizada. Essa segurança torna a cintilografia uma ferramenta de diagnóstico segura até mesmo em recém-nascidos, sendo usada principalmente na investigação de doenças renais”, finaliza o diretor da MND Campinas.

Índia: a saga da população contra a indústria nuclear

Os efeitos da indústria nuclear da Índia em sua população
Quando o professor Dipak Ghosh, um respeitado físico indiano e reitor da Faculdade de Ciências da Universidade de Jadavpur, em Calcutá, na Índia, decidiu tirar a limpo alguns mitos regionais de que o rio Subarnarekha era envenenado e que as comunidades ao seu redor sofriam de persistentes problemas de saúde por sua causa, os resultados foram alarmantes. Há sete anos atrás, ao coletar amostras do rio e de poços adjacentes, o time de Ghosh descobriu que a água era adulterada com partículas radioativas alfa que não podem ser absorvidas pela pele ou pelas roubas, mas, se ingeridas, causam 1000 vezes mais danos do que outros tipos de radiação. Em alguns lugares, os níveis eram 160% maiores que os limites impostos pela Organização Mundial de Saúde. “Era potencialmente catastrófico”, disse Ghosh em uma entrevista recente. Milhões de pessoas ao longo da hidrovia estavam potencialmente expostas. O que o time do professor descobriu foram provas concretas da pegada tóxica do programa secreto de mineração e fabricação de combustível nuclear do país. O programa é, hoje, objeto de uma poderosa ação legal que evidencia de forma diferente as ambições nucleares da Índia e lança dúvidas sobre as operações futuras do seu reator. O plano de energia aprovado pelo governo em outubro diz que energia nuclear é “uma fonte segura, benigna ao meio ambiente e economicamente viável de suprir a necessidade por eletricidade do país”. E no dia 30 de novembro, o primeiro-ministro Narendra Modi, de pé ao lado do presidente americano Barack Obama na conferência de Paris sobre o aquecimento global, disse que “a Índia é um país amante da natureza e visa, como sempre, proteger a natureza do mundo” enquanto produzem energia. Em 21 de agosto de 2014, no entanto, a justiça do estado ordenou um inquérito oficial sobre as alegações de que a indústria nuclear expôs dezenas de milhares de trabalhadores e moradores de vilarejos a níveis perigosos de radiação, metais pesados e outros cancerígenos, incluindo arsênico, por meio de rios poluídos e água subterrânea filtrada pela cadeia alimentar – de peixes nadando no Rio Subarnarekha a vegetais lavados em suas águas contaminadas. As autoridades do setor nuclear da Índia argumentam há muito tempo que a má qualidade da saúde na região é causada pela pobreza endêmica e das condições sanitárias precárias da comunidade tribal local, conhecidos como Adivasi, ou “primeiro povo”. Mas testemunhos e relatórios documentam como as instalações nucleares, fábricas e minas vêm repetidamente violando os padrões de segurança internacionais nos últimos 20 anos. Médicos e trabalhadores da área de saúde, assim como especialistas em radiação de vários países, dizem que as autoridades em nucleação ignoram repetidamente os seus avisos. O objetivo da indústria, os locais dizem, tem sido minimizar as evidências de casos de câncer, enterrando as estatísticas que mostram um alarmante número de mortes. Os arquivos do caso incluem pesquisas médias e epidemiológicas que chamam a atenção para grande incidência de infertilidade, problemas em nascimentos e doenças congênitas entre mulheres que vivem perto dos prédios da indústria. Também mostram níveis de radiação que, em alguns lugares, chegam a ultrapassar em 60 vezes os níveis de segurança impostos por organizações como a Comissão Americana de Regulação Nuclear, apesar de a Comissão de Energia Atômica da Índia, a maior autoridade do assunto no país, negar estes resultados, argumentando que todos os problemas no complexo nuclear foram corrigidos e que nenhum caso de envenenamento por radiação foi provado.