FISICA DOS EXPLOSIVOS NUCLEARES, A Por DALTON ELLERY G. BARROSO

FISICA DOS EXPLOSIVOS NUCLEARES, A Por DALTON ELLERY G. BARROSO




A Tese de Doutorado do Fisico DALTON ELLERY G. BARROSO feito no IME, que teve repercutição internecional.

http://books.google.com.br/books?id=6bE6781f1Q8C&pg=PA110&lpg=PA110&dq=A+F%C3%ADsica+dos+explosivos+nucleares+download&source=bl&ots=N1uGbfUQmx&sig=XzARxOtsV-YYN6sww7l3SWzlg6w&hl=pt-BR&ei=ym-2S4TbCMmkuAexgpy9Dg&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=7&ved=0CB0Q6AEwBg#v=onepage&q&f=true


Noticiário - Seleção Diária de Notícias Nacionais - 07/09/2009

Jornal do Brasil

Assunto: País
Título: 1a Senado vai investigar pesquisa sobre bomba (Primeira Página)
Data: 07/09/2009
Crédito:

A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional do Senado deve convocar os ministros da Defesa, Nelson Jobim, e das Relações Exteriores, Celso Amorim, para explicar o choque entre o governo brasileiro e a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) por causa da pesquisa sobre explosivos nucleares feita pelo físico Dalton Girão Barroso.

A informação é do presidente da comissão, Eduardo Azeredo (PSDB-MG).

Conforme o Jornal do Brasil revelou ontem, o trabalho do pesquisador – apresentado como tese de doutorado no Instituto Militar de Engenharia do Exército – mostra que o país já domina o conhecimento e a tecnologia para desenvolver a bomba atômica. A pesquisa despertou a reação da AIEA e dividiu o governo. Outra comissão do Senado, a de Ciência e Tecnologia, deve convidar o pesquisador para explicar detalhes. A revelação preocupou o Greenpeace. A organização não governamental teme que o trabalho reacenda a discussão sobre o país usar o conhecimento nuclear para fins bélicos.

Congresso quer ouvir físico e AIEA
Senado vai pedir detalhes sobre pesquisa mostrando que Brasil já sabe como fazer a bomba atômica ABr

O senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional do Senado, disse ontem que o órgão vai analisar a hipótese de convocar os ministros Nelson Jobim, da Defesa, e Celso Amorim, das Relações Exteriores, para explicar o choque entre o governo brasileiro e a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) por causa da pesquisa sobre explosivos nucleares feita pelo físico Dalton Girão Ellery Barroso.

A tese de doutorado de Barroso, defendida no Instituto Militar de Engenharia (IME) do Exército, aponta que o Brasil já domina o conhecimento e a tecnologia para, se quisesse, devolver o bomba atômica.

Revelada com exclusividade pelo Jornal do Brasil, a pesquisa Simulação numérica de detonações termonucleares em meios híbridos de fissãofusão implodidos pela radiação foi publicada por Barroso no livro Fí sica dos explosivos nucleares, que despertou a reação da AIEA e provocou um choque dentro do governo.

O físico desvendou a figura atômica de uma das ogivas nucleares americanas, a W-87.

– É um assunto da maior relevância e nós precisamos debater com clareza e transparências – afirmou o senador Geraldo Mesquita Júnior (PMDB-AC), vice-presidente da comissão.

Ele disse que vai conversar com Azeredo e deverá propor, depois do feriado de 7 de Setembro, uma convocação conjunta do físico Dalton Barroso pela CRE e pela Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado. Ele acha que o Congresso deve ouvir também os ministros e representantes da AIEA.

– Não deve haver tabu – disse Mesquita.

Segundo o senador, o Congresso deve conhecer em detalhes o que há de novo nas áreas de ciência e tecnologia envolvendo energia nuclear para e valorizar os cientistas. Ele acha que o Brasil deve estimular as pesquisas para fins pacíficos Azaredo afirmou que a posição do ministro da Defesa, Nelson Jobim, garantindo a publicação da pesquisa e refutando a interferência da AIEA, satisfaz a expectativa do Congresso e reflete o amadurecimento democrático do Brasil para lidar com a questão nuclear. O senador acha que o Brasil não pode abrir mão do conhecimento e da tecnologia, mas deve direcionar os avanços científicos para fins pacíficos.

Lembra que debate sobre energia nuclear torna-se necessário diante da possibilidade de investimentos do governo para conclusão da usina Angra III, cujo funcionamento deve permitir avanços na geração de energia elétrica, medicina e outras áreas estratégicas. As dúvidas da AIEA, segundo Azeredo, podem ser justificáveis mas não devem inibir o domínio brasileiro sobre o conhecimento.

– Eu chamaria os dois lados para ouvir as posições – diz o deputado Dr. Rosinha (PT-PR), titular da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, um pacifista favorável a que o Brasil domine a energia nuclear para fins pacíficos.

Membro da mesma comissão, o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) acha que o Congresso deveria dar o suporte político para que as Forças Armadas possam desenvolver os arsenais militares, como fazem países como o Paquistão.

Em carta encaminhada a Amorim, respondendo os questionamentos da entidade internacional, o ministro da Defesa afirma que a publicação do livro é uma prova eloqüente de que o Brasil não desenvolve programa nuclear não autorizado.

Jobim considera descabidas as suspeitas levantadas pela AIEA, sustenta que o país não realiza experimentos e, no final, banca integralmente a pesquisa de Barroso como um trabalho de natureza acadêmica.

Na entrevista ao JB, Barroso diz que a conclusão de sua pesquisa ajuda o Brasil avançar no domínio dos explosivos nucleares.

Fonte: Ministerio das Relacões Exteriores